4 dicas para evitar loja parada
Marcus Vinícius C. Victorino, Diretor Comercial da S&I Automação e Refrigeração
O pior pesadelo para qualquer varejista é imaginar sua loja parada. Evitar que o funcionamento do estabelecimento seja interrompido precisa ser uma preocupação primordial do gestor, de forma que ele implante em sua empresa alguns processos e atividades que assegurem exercício do principal objetivo do varejo: a venda.
Vamos apresentar 4 dicas que serão a base para processos que ajudam o varejista a evitar o risco da loja parada e consequentemente a interrupção das vendas.
1. Mantenha a loja em dia com as obrigações fiscais e legais.
A primeira dica para evitar loja parada em momentos em que ela poderia estar operando e vendendo produtos é atender todas as obrigações que cercam o cotidiano de uma empresa do varejo. Isso quer dizer que é preciso estar em dia com as regulamentações fiscais e legais que são impostas para os estabelecimentos.
O primeiro passo para o cumprimento dessas obrigações é procurar um contador/advogado para esclarecer todos os procedimentos fiscais que devem ser cumpridos. Isso envolve o pagamento de tributos de produtos, regularização do regime tributário adotado pela empresa, cumprimento de todas as leis trabalhistas para a regularização de colaboradores, etc.
Outra providência que deve ser tomada pelo gestor da empresa é procurar os requisitos avaliados durante as fiscalizações. Dependendo do tipo de produto oferecido por sua loja é importante de adequar aos requisitos avaliados por organizações fiscalizadoras como vigilância sanitária, Procon, INMETRO e IPEM.
2. Esteja preparado para eventuais faltas de energia elétrica.
É bastante comum encontrar casos de varejistas que alegam que o motivo da loja parada é o falta de energia elétrica na região em que o estabelecimento se encontra. Para evitar que esses eventos interfiram no funcionamento do seu negócio, você pode tomar duas precauções:
Ter um gerador na empresa: essa solução é a mais segura, pois em caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica o gerador irá fornecer energia para o funcionamento de todos os equipamentos da loja. A desvantagem do gerador é o custo, que, principalmente para pequenos varejistas, demanda um investimento que pode pesar o bolso do empresário.
Além disso é preciso que seja avaliado a disponibilidade de espaço físico da loja, um gerador demanda um espaço que nem sempre é encontrado em supermercados, por isso antes de contratar esse serviço veja se a sua empresa tem estrutura para a instalação de um gerador.
Contar com um nobreak adequado: o nobreak é a solução para assegurar que os processos consigam ser finalizados sem que aconteça nenhuma perda de informações. Embora não seja uma solução tão robusta quanto um gerador, um nobreak qualificado garante o funcionamento, pelo menos do PDV, por algum tempo.
3. Conte com um software qualificado para sua operação.
Alguns processos são fundamentais para o funcionamento do negócio. Principalmente no processo de vendas, muitas atividades estão associadas à softwares que realizam a automatização de dados e proporcionam a execução da atividade.
Para a exemplificação dessa situação basta você pensar que se parar a emissão de notas fiscais (que depende do software), você não conseguirá vender produtos, pois não terá como comprovar essas transações. Outra situação que pode acontecer é a falha no software responsável pelo automação do processo de vendas (o software do PDV), como registrar a venda sem esse sistema?
Assim, contar com um software seguro e habilitado para a execução das principais funções do seu negócio é uma forma de evitar loja parada. Na hora de escolher o software que você irá utilizar na sua loja é importante avaliar o funcionamento dele, pesquisar sobre suporte, tomar todas as precauções para evitar que a loja fica parada por causa de um problema na automação comercial.
FONTE: Infovarejo