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7 dicas para fazer a etiqueta de seus produtos

A apresentação de um produto é fundamental. Por melhor que seja a sua qualidade, o cliente só terá acesso a ele depois de ser convencido a comprar o item. Por isso, caprichar na embalagem e etiqueta de produtos é tão importante.

Essas etapas devem obedecer às determinações legais, uma vez que, dependendo do que está sendo comercializado, o empresário tem a obrigação de fornecer determinadas informações e embalar o produto de forma especifica.

Ainda que esse processo pareça muito complexo, quando bem estruturado, ele se torna simples de ser executado. Afinal de contas, a sua equipe terá que desempenhá-lo diariamente, então, a agilidade na hora de etiquetar é necessária. Vamos entender mais sobre esse tema? Confira 7 dicas a seguir!

1. Não se esqueça das informações obrigatórias

Independentemente da categoria do produto, algumas informações são unânimes nas embalagens. Elas foram definidas no Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI). A primeira informação é a firma da sua empresa; em seguida, o número do CNPJ. O endereço e a expressão “indústria brasileira” também devem constar nas embalagens.

Outros dados também podem ser obrigatórios na embalagem, mas isso depende do tipo de produto que você está comercializando, uma vez que existem normas específicas para alguns deles, como alimentos, produtos importados etc.

No caso dos alimentos, não podemos nos esquecer das datas de fabricação e validade, dos ingredientes, do peso e das medidas da embalagem e produto, do código de barras e do modo de conservação.

Em relação aos ingredientes, lembre-se de que existe uma regra para a ordem dos itens. Você deve começar pelos ingredientes que aparecem em maior quantidade, seguindo para os que aparecem menos. Nesse caso, é fundamental a consultoria de um nutricionista.

Antes de comercializar os produtos, verifique essas normas junto ao site da Vigilância Sanitária, Receita Federal, Ministério da Agricultura ou da entidade que representa os empresários do setor.

2. Emita o código de barras corretamente

Na hora de criar a etiqueta de produtos, você deve se lembrar da importância estratégica do código de barras. Ele é uma grande fonte de informação, ajudando o seu cliente a fazer a compra, mas também os seus colaboradores a trabalhar de forma adequada.

Finalizar o pedido do freguês, controlar o estoque, ter acesso a informações sobre o lote do produto, entre outros elementos, são fundamentais na rotina do varejo — e os profissionais não podem fazer isso de forma manual, pois esse processo se tornará muito lento e impactará em perda de qualidade. Sendo assim, invista em etiquetadoras e balanças modernas, já que esses equipamentos serão parte de diversos processos internos do seu comércio.

3. Avalie a conservação do produto

Se estivermos falando sobre alimentos, não há muito espaço para discussão. A embalagem deve seguir as determinações sanitárias estabelecidas. Agora, se você comercializar outro tipo de produto, não se esqueça de avaliar a conservação desse objeto na hora de embalá-lo.

A luz, por exemplo, pode danificar a pintura e o acabamento do seu produto. Assim, caso ele fique muito tempo exposto em sua loja, você corre o risco de perdê-lo. Ao mesmo tempo, a viagem do objeto até a casa do cliente pode se mostrar uma grande jornada.

Caso o consumidor note danos no item comprado, ele pode devolvê-lo ao lojista sem nenhum custo — esse ônus fica com o comerciante. Para evitar esse prejuízo, desenvolva embalagens que protejam o produto. Economizar na hora de embalar e etiquetar produtos não é uma boa ideia.

4. Pense no marketing

A embalagem de um produto também faz parte do marketing. Portanto, além de atender a todas as necessidades citadas anteriormente, ela precisa contribuir com o processo de decisão de compra. Informações como o logo devem ter certo destaque, uma vez que ajudam a empresa a ficar no imaginário do cliente, contribuindo para a criação de uma relação entre indivíduo e marca.

O ideal é que a embalagem seja resultado do trabalho de diversos profissionais, como o designer de embalagens, o designer gráfico e o time de comunicação. É claro que todo esse esforço precisa resultar em um projeto viável financeiramente, adequado ao produto e que contribua com a sua função básica que é revelar as informações contidas na etiqueta.

5. Organize as informações

Para criar a etiqueta de produtos, o empresário precisará ter acesso a uma série de informações sobre a sua produção. Portanto, ter um sistema informatizado que armazene esses dados com segurança e que os disponibilize com agilidade é fundamental.

Dependendo do volume de produção, torna-se inviável depender apenas de planilhas do Excel. Além disso, a composição do produto ou a lista de ingredientes do alimento podem ajudar o empresário a identificar qual item causou reações alérgicas em um cliente, por exemplo. Esse tipo de dado pode proteger o empresário de processos por negligência ou ajudá-lo a aperfeiçoar a escolha de fornecedores.

6. Escolha materiais adequados

De nada adianta a etiqueta ter todas as informações necessárias e um design adequado se ela se desprende facilmente ou se mostra frágil demais; e quando a etiqueta não está junto ao item comercializado, ela perde a sua finalidade. Sendo assim, verifique qual modelo de etiqueta é o mais adequado ao seu produto, analisando a diferença entre os materiais (resistente à água, papel simples etc.).

7. Iniba furtos

Pequenos furtos podem ocorrer em sua loja. Uma forma de evitar que isso aconteça é investir em embalagens ou etiquetas que acionem sensores. As mais comuns são as que têm uma composição de metal — muito usadas em lojas de roupas, por exemplo. Logicamente, verifique a necessidade desse tipo de investimento para o seu segmento. Em alguns tipos de varejo, ele pode se tornar inviável ou desnecessário.

Quem diria que existem tantos elementos para serem analisados na hora de criar a etiqueta de produtos, não é mesmo? Por isso, dedique-se a desenvolver um modelo de etiqueta adequado, fortalecendo a sua marca e evitando problemas com os órgãos fiscalizadores.

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